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Lei encareceu custo da empregada e aumentou demanda, dizem empresas. Abrir uma unidade custa entre R$ 30 mil e R$ 100 mil.

A lei que deu mais garantias de trabalho para os empregados domésticos, aprovada há um ano, ajudou também as franquias especializadas em limpeza em casa. Muitas delas foram criadas depois da aprovação da PEC, aproveitando, segundo os próprios empresários do ramo, a dificuldade dos clientes para encontrarem diaristas e o aumento do custo de se manter uma empregada mensalista.

O negócio atraiu gente que estava com a empresa pronta, esperando a hora de se tornar franquia, quem não estava no ramo e também companhias especializadas em limpeza profissional, que enxergaram que a lei mudaria os costumes. Seis empresas do tipo, consultadas pelo G1, somam 127 franquias atualmente. Segundo elas, o investimento para abrir uma loja varia de R$ 30 mil a R$ 100 mil.

Quatro dessas companhias participaram da feira da Associação Brasileira de Franchising (ABF), realizada na última semana, em São Paulo. Entre elas estava a Dona Resolve que, em 1 ano de existência – mesmo tempo da lei das domésticas – abriu 52 franquias e tem outras 33 a caminho. A ideia surgiu em 2010, quando David Pinto, presidente da rede, e a mulher tiveram dificuldade de achar uma empregada e perceberam que o serviço renderia um negócio.

A aprovação da PEC das domésticas, no ano passado, foi o gancho que o empresário precisava para colocar a empresa na rua. Segundo Pinto, a lei fez mais gente buscar serviços de limpeza pontual e colocou profissionais no mercado, já que o custo de ter uma mensalista ficou maior e muita gente as dispensou. Ele afirma que a maioria dos clientes da Dona Resolve é de classe C e acredita que as classes A e B conseguiram manter os trabalhadores domésticos.
‘Ferrari’ dos aspiradores de pó

A Dona Resolve cobra uma diária que seu criador diz ser cerca de 30% acima do valor de mercado –o mesmo percentual que ela cobra dos profissionais que agencia. Para conquistar clientes, aposta na “Ferrari” dos aspiradores, que tem água no fundo do equipamento, dificultando que o pó volte ao local.

Os franqueados, que investem entre R$ 45 e R$ 60 mil, têm de atender em escritórios onde são agenciados por volta de 1.500 trabalhadores – 30 por unidade.

Fonte: www.g1.globo.com

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